O Viagra atua da seguinte maneira: uma enzima (a cGMP) induz os músculos do corpo cavernoso do pênis ao relaxamento, dilatando seus vasos sanguíneos e possibilitando a entrada de sangue ocasionando a ereção.
A “pílula azul”, como logo ficou conhecida, tornou-se um sucesso rapidamente. Nos Estados Unidos, a venda do Viagra entre 1999 e 2001 excedeu 1 bilhão de dólares.
Essa popularidade trouxe também um problema: o uso deliberado do medicamento por jovens e adultos que não apresentam nenhum tipo de disfunção sexual.
Segundo o site http://www.saudenainternet.com.br/, um estudo feito pela Express Script mostrou que homens com idades entre 18 e 55 anos são os que mais usam a pílula.
Entrevistamos um estudante de 21 anos que procurou um medicamento similar ao Viagra, o Plenovit. Diz preferir este, pois o preço é menor e também pela maior facilidade de compra. Ele conta que experimentou as pílulas por curiosidade. Também disse que não recorre sempre ao Plenovit, apenas quando se sente cansado. “Apenas pra manter ou garantir o desempenho”, afirmou.
Ingerir qualquer medicação sem a prescrição médica é uma atitude que pode acarretar conseqüências graves. O Viagra apresenta efeitos colaterais como qualquer outra droga, por exemplo: visão embaralhada, dor de cabeça e indigestão.
Além disso, o Viagra é contra-indicado a pacientes com problemas cardíacos que fazem uso de nitratos, pois a combinação destes dois tipos de medicamentos pode levar a uma diminuição grave da pressão arterial. Segundo o Jornal da Associação Médica Americana, pessoas que têm problemas cardíacos, mas que não ingerem medicação à base de nitratos podem ficar tranqüilos em relação ao Viagra.
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