quarta-feira, 26 de novembro de 2008

As Doenças Sexualmente Transmissíveis são adquiridas através de sexo vaginal, oral e/ou anal, com outras pessoas contaminadas. Daí a importância do uso de camisinha no ato sexual.

Sífilis, Gonorréia, candidíase, herpes genital, tricomoníase genital são algumas dessas doenças.

A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

A gonorréia é uma
doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária, Secundária, Latente e Terciária ou Tardia. Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita.

Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

O USO DA CAMISINHA É INDISPENSÁVEL PARA O SEXO SEGURO

GRUPO SEXSSANDO


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O uso correto da pílula do dia seguinte

O ato sexual seguido de descuido leva muitas jovens meninas a terem que usar a pílula do dia seguinte para evitar uma gravidez indesejada. Segundo orientações médicas, a pílula só deve ser usada em casos de emergência, quando a camisinha estoura, porém não é assim que ocorre na prática. Muitas meninas a usam para substituir os métodos contraceptivos normais, o que é errado, pois além de trazer vários efeitos colaterais, o uso repetido reduz a eficácia do medicamento.

Abaixo confira algumas dicas e tire suas dúvidas em relação à pílula do dia seguinte:

- Pode ser usada até 72 horas após o ato sexual.

- Usada até 24 horas da relação tem um índice de falha de 5 %. Entre 25 e 48 horas o índice de falha aumenta para 15 % e entre 49 e 72 horas o índice chega a 42 % de falhas.

- A pílula não promove um aborto, ela impede ou retarda a liberação do óvulo interrompendo o processo de fecundação.

- O uso pode causar vômito, náuseas e alteração no ciclo menstrual em algumas mulheres.

- A pílula não oferece nenhum tipo de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS. O único método anticoncepcional eficaz e seguro para proteger não só a mulher, como também o homem, é a camisinha.

- Não existe nenhuma contra-indicação ao uso da pílula do dia seguinte. Até quem tem contra-indicação ao uso das pílulas comuns pode fazer uso dela quando necessário. Porém como já foi dito deve se evitar o uso repetido. Nestes casos, pode desregular a menstruação e aumentar a chance de gravidez.

- Caso a pílula não fizer efeito e ocorra a gravidez, não ocorrerá nenhuma disfunção à mulher ou ao bebê.

É importante que fique claro que o uso da pílula deve ser restrito a situações de emergência. Em caso de um atraso mais de uma semana a mulher deve procurar um ginecologista de sua confiança.
Texto: João Luís Weber

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Nova enquete!

Boa Tarde, leitores!
Estamos com uma nova atração em nosso site. Uma nova enquete o espera. "Qual o tipo de proteção/prevenção você utiliza na hora da relação sexual?" Participe e colabore com o nosso site. A enquete terá duração de um mês. Ao final do período, faremos uma conclusão e matéria especial.

Além da enquete, o Grupo Sexssando está propondo que você, leitor, escolha a pauta do blog.

Qual assunto você gostaria de ver no Seu Site sobre Sexo.

1) Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
2) Sexo na 3ª idade
3) Sexo na puberdade
4) Assédio Sexual

Basta enviar o número de sua escolha. Mas corra! Você poderá escolher a próxima pauta só até domingo (12/10).

Grupo SEXSSANDO

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

RBS DEBATES

Esta matéria é uma postagem especial em razão do Sexssando ser uma página de alunos da PUCRS. A partir de agora continuaremos postando normalmente matérias sobre o tema central do blog.


Nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2008, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), aconteceu o 21º SET UNIVERSITÁRIO, realização da Faculdade de Comunicação Social ( FAMECOS).


Vinte anos depois de sua primeira edição, o SET Universitário vem com a pergunta-tema:
De que conteúdo estamos falando?

Especificamente no dia 23 às 19h30min foi realizada a abertura do SET no centro de eventos da Pucrs. A palestra contou com uma superprodução recebendo o RBS Debates. O tema "
Linguagem: o desafio de quem quer se comunicar com o mundo" foi o escolhido para a noite.

Participaram personagens ilustres do meio da comunicação social do Rio Grande do Sul. Os alunos da FAMECOS tiveram o prazer de receber os convidados:







Ehr Ray: Diretor-presidente da Borghierh Lowe, há 20 anos no mercado. Foi premiado no Festival de Cannes e atuou na criação de campanhas consagradas no Brasil e no exterior.

Gisele Lorenzetti : Sócia e diretora executiva da LVBA Comunicação, graduada em Relações Públicas, especialista em Administração de Empresas. Foi professora de planejamento em relações públicas na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero e membro do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas em três gestões. Fez parte da fundação da Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom), entidade da qual é atual vice-presidente.

Ricardo Noblat: jornalista que em março de 2004 criou o Blog do Noblat, hospedado no site do jornal O Globo. É um blog de notícias de grande prestígio e o mais acessado do país.

O mediador da palestra foi o jornalista e colunista de Zero Hora, Roger Lerina.

A Relações Públicas Gisele Lorenzette comentou a nova onda da WEB 2.0, que está fazendo a cabeça não só dos estudiosos da área, mas do Mundo como um todo. Ela ainda citou o nascimento de dois novos grupos: Os Imigrantes e os Nativos. Os imigrantes seriam os profissionais que já atuavam na área e tiveram que se adaptar com as novas mudanças. Já os Nativos, a nova geração que entrou no mercado com a nova tecnologia.
Ainda fez questão de mencionar uma pesquisa feita pela Folha de São Paulo na qual apontou a profissão de RRPP como a única entre as dez mais almejadas no futuro.

Já, o jornalista e blogueiro Ricardo Noblat, começou sua palestra falando sobre seu início de carreira e o que o levou a criar um blog. " A demanda de notícias era muita na minha página do jornal O Dia, portanto, um amigo me sugeriu que criasse um blog” contou Noblat. O "blog do Noblat
" foi o primeiro blog de notícias actualizado diariamente. "O blog é a cara do blogueiro, para o bem ou para o mal", afirmou.

Ao finalizar seu discurso, Ricardo falou sobre o diploma de jornalismo: “O importante é que você esteja qualificado para exercer a profissão, o que sempre faz diferença é a qualidade e a credibilidade”.

Por último, o publicitário Ehr Ray, colocou em pauta a necessidade das pessoas em se adaptar ao novo Mundo. Ele usou a estrela Madonna como uma metáfora. “Temos que surpreender todos os dias”, disse o publicitário.

Texto: Fábio Petrikicz


Fotos:Pedro Revillion

terça-feira, 23 de setembro de 2008

OBRIGADA A TODOS PELA PARTICIPAÇÃO

A partir do dia 17 de agosto, o blog Sexssando construiu uma enquete com o a pergunta: "Você considera o sexo como a principal atividade em um relacionamento?".

Vinte e uma pessoas votaram e o resultado que ganhou a votação foi: "não", computando 8 votos (38%). A afirmativa "sim" obteve 6 votos (28%). A resposta "depende" ganhou 5 votos (23%) e com apenas 2 votos "às vezes", com (9%).

A partir da enquete, percebemos a grande variedade das respostas perante esse assunto peculiar que envolve todos que praticam o ato sexual continuamente. A grande parte dos participantes afirmaram que o sexo não é a principal atividade em um relacionamento, porém, por apenas dois votos, a enquete não esteve empatada com os participantes que reponderam que o sexo é a atividade principal. Portanto, diríamos que o sexo tem uma grande importância no relacionamento, mas que não é o principal.


Agradecemos a todas as pessoas que entraram no blog Sexssando e participaram da enquete votando na sua escolha. Aguarde a próxima enquete e não esqueça, sua opinião é muito importante para o Grupo Sexssando!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Masturbação: quebrando o "tabu"

A masturbação é o estímulo do órgão genital masculino ou feminino através do toque das mãos. É bem verdade que este tema nunca foi abertamente discutido. Existe um certo pudor, ou algumas vezes, até mesmo um sentimento de culpa em que pratica a masturbação.

O fato é que a autogratificação sexual, como é chamada por especialistas é algo muito comum e saudável. É por meio da masturbação que o jovem é iniciado em sua vida sexual. Por isso é importante que ele não se sinta reprimido.

As reações de nosso corpo ao toque já podem ser visualizadas mais cedo do que se imagina. Bebês de 1 à 3 anos já podem apresentar pequenas ereções, e a partir dos 4 anos já é possível que a criança passe a manipular sua genitália.

Isso prova que a masturbação é mais do normal na vida de todos, tanto homens quanto mulheres. Então aí vão algumas dicas de como abordar este assunto:

>Não chame a atenção da criança ou aplique alguma punição;
>Procure mostrar que o que ela está fazendo não errado, porém que o faça em privado.
>Deixe claro que a masturbação faz parte da intimidade da criança;
>As perguntas que a criança dirigir a você devem ser respondidas, mas de forma simples para que ela entenda.

Mesmo assim, ao longo do tempo surgiram muitas histórias mirabolantes ao redor deste assunto. Abaixo estão algumas das mais famosas e bizarras mentiras envolvendo a masturbação:

>Faz aparecer espinhas no rosto;
>Aparecimento de pêlos nas palmas das mãos;
>Pode causar vício;
>Pode causar pedras nos mamilos;
>Aumenta o tamanho do pênis;
>Pode causar epilepsia e esquizofrenismo;
>Só virgens sentem prazer na masturbação;
>Pode causar infertilidade ou impotência sexual;

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A autonomia da mulher na relação sexual

A camisinha feminina é um método contraceptivo novo, pouco difundido, e que nasceu para ser um meio de independência e autonomia da mulher perante a sexualidade.

Segundo a enfermeira especialista em Saúde Pública e consultora da Saúde da Mulher em Porto Alegre, Lurdes Maria Toazza Tura, a camisinha feminina surgiu como uma segunda opção: “Ela permite o empoderamento da mulher”, afirma. Ou seja, a conquista da mulher a partir desse método fez com que ela não dependesse da vontade de seu parceiro colocar uma camisinha e ter relações com proteção e sexo seguro.

Lurdes diz ainda que Porto Alegre foi a capital que obteve o projeto piloto para o surgimento da camisinha. Uma pesquisa feita em diversas capitais do Brasil em 2000 mostrou que as porto-alegrenses aceitaram de uma forma mais positiva o novo método.

O mundo não dá conta de fabricar camisinhas masculinas, portanto, essa nova contracepção fará uma diminuição ao uso do contraceptivo masculino, pois NÃO se pode usar os dois métodos na mesma relação sexual.

Uma das vantagens da camisinha feminina, além de manter proteção em toda a relação sexual prevenindo as doenças e evitando a gravidez não planejada, é o seu período de uso diferenciado. Ela pode ser colocada até 8 horas antes da relação sexual, sem causar nenhum problema, sendo retirada após o uso. Ela é mais resistente que a camisinha masculina e, segundo especialistas, tem uma proteção maior, chegando a 97,3% de eficácia.

Porém, não são todas as mulheres que se adaptam ao método. É preciso que a mulher tenha um costume com o contraceptivo para não encontrar problemas na hora H. Ela precisa estar capacitada para usá-la, mas não se preocupe: não há contra-indicações. Entretanto, há efeitos colaterais: se a mulher for alérgica ao lubrificante, pode causar coceira e/ou vermelhidão.

Um motivo pelo qual a camisinha feminina ainda é pouco utilizada é o preço, considerado alto. Um pacote com dois preservativos femininos custa cerca de R$ 15, enquanto um pacote com três camisinhas masculinas sai por pouco mais que R$ 2.



Lurdes Maria Toazza Tura, enfermeira.

Como é?
Como usar?


A camisinha feminina é uma bolsa feita de um plástico macio, o poliuretano, material mais fino que o látex do preservativo masculino. É flexível e deve ser colocada na vagina, revestindo-a completamente para evitar contato do sêmen com o corpo da mulher.

Essa bolsa recebe o esperma, impedindo o contato direto dos espermatozóides com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher, evitando, assim, a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, a transmissão do HIV/AIDS, e prevenindo a gravidez não planejada.


A bolsa tem 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro. É, portanto, bem mais larga que o preservativo masculino. Mas tem maior lubrificação. Na extremidade fechada existe um anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina. Ela deve-se ser colocada em forma de 8. A borda do outro extremo termina em outro anel flexível, que vai cobrir a vulva (parte externa da vagina), devendo ficar três centímetros para fora da vagina, aumentando sua proteção.

imagem: http://www.pmf.sc.gov.br/saude/index2.php?secretaria=aids


Não esqueça:

*A camisinha feminina é descartável e de uso único.
*Em hipótese alguma use camisinha masculina e feminina juntas. O atrito aumenta o risco de uma delas furar.





Fontes: aids.gov

Revista Capricho

Adolescencia.org



livro: Saúde e prevenção nas escolas. – Brasília junho/2007 – Ministério da Saúde.